segunda-feira, 11 de maio de 2009

O Coronel, o Crente e o Policial (ou: diálogos inacreditáveis que me fazem repensar minha opinião sobre certos tipos de pessoa.)

Atendendo a algumas sugestões, falemos sobre preconceitos... mais especificamente, sobre os meus preconceitos.
E sobre como é bom estar errado ocasionalmente.


Pergunte ao Coronel do Exército Brasileiro:

"-E o senhor, Coronel, o que pretende fazer quando sua filha trouxer o primeiro namorado à sua casa?
-Só torço pra que ela esteja bem-informada.
-A respeito de quê, exatamente?
-De sexo, claro. Acho patético esse tipo de comportamento, de não mencionar o assunto. Os pais parecem esquecer o que eles realmente fizeram para que os filhos nascessem."

Pergunte ao evangélico:

"-E que tipo de educação religiosa você pretende dar ao seu filho?
-Nenhuma, acho que não vou precisar.
-Como assim?
-Quero que meu filho seja uma pessoa decente. Para isso, basta ensinar que matar e roubar é errado, e que o ideal é ser gentil com cada um que ele encontrar, mesmo os que não merecerem. Com certeza, ele não precisa ir à igreja para ser uma pessoa decente. Ele vai ao culto comigo só se quiser."

E finalmente, pergunte ao policial:

"-Policial,não teria como conversarmos melhor a respeito dessa multa? Não se esqueça de que você está falando com uma juíza.
-Mais um motivo para a senhora andar na lei. É melhor correr, o banco fecha às quatro horas. "

O bom é que tendo vivenciado essas três pérolas, eu não preciso nem quebrar a cabeça para escrever algo interessante...